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Revolução industrial: O uso de fotografia e texto clássicos no ensino de História

Os bolsistas realizaram essa atividade com a turma 81, no dia 04 de agosto de 2016. Objetivando a compreensão do conceito de Revolução Industrial, assim como os desdobramentos desse processo histórico pelos alunos da turma.

Como base para a discussão do tema proposto foram utilizados, além do livro didático utilizado pela escola, a saber Projeto Radix – História 8°Ano, a obra “A Revolução Industrial” de José Jobson de Andrade Arruda e pesquisas na internet. Para a elucidar a debate do assunto junto aos alunos o tema foi apresentado em aula expositiva, com utilização do quadro e a apresentações de imagens que ilustrassem a vida dos trabalhadores, o crescimento industrial, o desenvolvimento de novas tecnologias e os demais transformações desencadeadas a partir da revolução industrial.

Outra fotografia usada durante a atividade, retratando mulheres trabalhando em fábrica de munição em Londres. Disponível em: http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2015/05/08/guerra-destruiu-figura-do-homem-heroi-e-consagrou-mulher-no-trabalho.htm

A partir das ilustrações e das experiências pessoais dos alunos foram explanadas questões concernentes a revolução industrial, tais como: comparação das fotografias do trabalho no campo X trabalho na cidade, o progresso técnico, as condições prévias que possibilitaram evolução industrial na Inglaterra do século XVIII, o êxodo rural como consequência do desenvolvimento industrial, as condições de trabalho nas cidades, as transformações sociais e econômicas oriundos da modificação nos meios de produção e problemas sociais e ambientais decorrentes da implantação do modo de produção capitalista.

Visando o melhor entendimento dos alunos do processo de evolução industrial foi fomentada a reflexão acerca da influência do desenvolvimento técnico e da reestruturação socioeconômica durante o período na construção da nossa sociedade.

No dia 09 de agosto, retomando o conteúdo trabalhado na aula anterior e entregando novos resumos do conteúdo para leitura, iniciou-se uma nova discussão a partir da precariedade da situação de trabalhado que os operários das máquinas estavam submetidos durante o processo de desenvolvimento da Revolução Industrial, esclareceu-se a insatisfação dos trabalhadores com a situação precária em que estavam sujeitos e a organização de sindicatos, em que, reivindicavam melhores condições de trabalho e direitos trabalhistas (redução da jornada de trabalho, melhores salários, assistência e segurança social, etc..), organizações que de início eram ilegais e eram reprimidas com uso da força e que depois de debates e manifestações violentas conseguiram atingir seus objetivos e elaboraram as primeiras leis trabalhistas.

Situando os alunos da situação do início Revolução Industrial na Inglaterra, processo que foi gradual e continua até hoje, consagrou-se a organização social denominada capitalismo, instaurando-se de vez a partir das transformações e mudanças das etapas de produção, passagem do método artesanal para a manufatura e mais tarde para maquinofatura, estabelecendo-se novas classes sociais: os patrões e os funcionários, um responsável pela produção e outro pelo acumulo de capital, respectivamente.

Para melhor compreensão do que estavam acontecendo e qual era a opinião dos pensadores da época, fez o uso de autores contemporâneos a estas transformações do início da Revolução Industrial, tentando estabelecer um contraste entre as ideias expostas, buscou-se autores que defendiam diferentes pontos de vista. Em um lado os defensores da nova ordem (capitalista), como Adam Smith e de outro autores que se opunham e defendiam/propunham outros sistemas de organização, como Karl Marx.

Junto com as fotografias, procurou-se com o uso dos textos não apresentar unicamente uma corrente de pensamento sobre o tema debatido, mas sim duas que diversas vezes se contrapõe, expandido o ponto de vista do aluno sobre as grandes transformações sociais, políticas e econômicas ocasionadas pela Revolução Industrial, transformações que nos acompanham até os dias contemporâneos.

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